AS GIRAS NA UMBANDA
As giras de umbanda.
Foto meramente ilustrativa.
A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização de suas giras, sessões.
É um termo cujo significado é sessão umbandista, com cânticos, danças, rezas e benzimentos. As giras internas são fechadas para os que estão se iniciando na religião, desenvolvendo a mediunidade; as giras externas, abertas ao público, destinam-se atendimento dos consulentes e resolução dos mais diferentes problemas.
A gira é um ritual mágico utilizado na umbanda para a manifestação dos espíritos através da possessão
Atendimento fora da gira, são as consultas particulares,
onde as pessoas conversam com nossas entidades, a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, desobsessões e para resolver problemas espirituais diversos.
Nas giras dos terreiros ou em consultas particulares o processo é mesmo, os médiuns incorporados pelos seus guias (pretos-velhos, caboclos, crianças etc), procedem ao atendimento espiritual ao público, em que todos são convidados a se consultarem com um guia e/ou a tomar um “passe”,
As entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre:
Orixás: Xangô, Ogum, Exu, Oxum, Nanã, Iemanjá, Iansã, Obaluayê, Oxumaré, entre outros.
Guias: Pretos- velhos, Caboclos, Boiadeiros, Crianças, Exus, Marinheiros e Orientais.
Normalmente, esse guia de luz, que comanda é um Preto-Velho ou Caboclo .
Na umbanda os médiuns que recebem os guias são chamados, aparelhos. A incorporação é chamada também transe mediúnico, ou seja, os guias se apossam do corpo do médium para realizar seus trabalhos. Existe três categorias de médiuns, inconsciente, semi-inconciente e consciente.
GUIAS E PROTETORES DA UMBANDA
GUIAS UMBANDISTAS
CABOCLOS: espíritos de índios e mestiços, notadamente os das tribos Tupi-Guarani; são silvícolas brasileiros que viveram
antes e depois da descoberta do Brasil. Há certa analogia com Oxossi, orixá africano, dadas as características de ambientes: MATAS
PRETOS VELHOS: Espíritos de negros e negras que morreram à época do cativeiro.
ERES: Espíritos que mantém o psiquismo infantil e crianças brancas, negras e índias que morreram em tenra idade.
BAIANOS: Espíritos que quando encarnados, habitavam a Bahia ou nordeste do Brasil.
MARINHEIROS: pessoal que morreu nos mares ou eram marinheiros.
BOIADEIROS: Vaqueiros que trabalhavam nos sítios e fazendas, aí morrendo.
CIGANOS: Espíritos de ciganos, pertencentes as mais variadas tribos, que querem difundir suas crenças e costumes.
POVO D AGUA: Espíritos ainda envoltos em mistérios, pois raramente falam e emitem um canto triste e encantador.
EXÚS: Entidade muito controvertida, uns acham que só trabalham para o mal. Não é verdade. Eles têm um senso de justiça muito
apurado conhecem a magia e a usam bem. Tanto fazem o mal, como podem fazer o bem, depende muito da direção que o médium dá a essas entidades.
QUIUMBAS OU RABOS DE ENCRUZA: muitas vezes confundidos com Exú, são espíritos malfeitores, ladrões, bêbados que só fazem o
mal e obsedam criaturas. São almas errantes, com a condição de serem maldosos.
EGUNS: espíritos de gente comum, tidas como sofredores, levianos, zombeteiros ou perturbados que não aceitaram ou não perceberam
ainda a condição de falecidos e que se encostam a encarnados, transmitindo-lhes suas dores, idéias, doenças, sofrimentos físicos e morais
que os vitimaram, vícios e outras perturbações, sem, entretanto, terem conhecimento disso. Normalmente depois de doutrinados e orientados
, deixam a pessoa em paz e procuram o seu próprio crescimento espiritual, vindo, muitas vezes a auxiliar a própria pessoa que antes obsedavam.
RITUAL E DISCIPLINA
Todo terreiro de Umbanda possui um ritual e embora estes rituais se modifiquem, é necessário que haja disciplina para realizar uma gira, ou seja, NORMAS CONHECIDAS POR TODOS desde o dirigente ao iniciando que acabou de entrar. Este deve ser orientado ao máximo possível:
- com a relação a sua postura dentro do terreiro,
- bem como suas obrigações e deveres para com seus irmãos
- e claro, as normas básicas de respeito, tratamento.
- conhecimento correto de quem são nossos mentores espirituais
· O primeiro é ter respeito por tudo e por todos tem que ser o Dirigente e os filhos mais velhos (pois estes conhecem bem o interior de uma casa)
· Aquele que está se iniciando deve ter em seu dirigente um exemplo, uma meta a ser atingida (é claro que nenhum dirigente deve se torna “santo”, nem seus filhos serem forçados a virarem “ovelhinhas”.
No terreiro cada um deve ser o que é, sem máscaras, sempre visando à auto-melhora, o auto conhecimento).
A Umbanda nos ensina que cada um é o que é, cada pessoa sabe em seu intimo quais são seus processos de ação e reação, infelizmente quase todos nos escondemos de nós mesmos, por falta de coragem de olharmos no nosso espelho interior, vermos nossos defeitos para podermos dar o primeiro passo para mudança. Para isso contamos com o auxilio fraternal das Entidades de Aruanda e também os conselhos dos Pais de Santé experientes e sinceros.
Mostrar o caminho não significa decretar, A UMBANDA NÃO AGRIDE AS CONSCIÊNCIAS, NÃO VISA TORNAR NINGUÉM INFELIZ OU VAZIO DE RELIGIOSIDADE.
Por isso é importante o Dirigente observar que se um novo integrante da corrente veio de outra religião e naquele momento de sua vida deseja abraçar a Umbanda, não é de repente que essa pessoa vai esquecer a fé que moveu por dentro durante tanto tempo.
O VERDADEIRO UMBANDISTA RESPEITA DOS OS CREDOS E SABE QUE A MESMA FÉ QUE O FAZ AMAR SEUS GUIAS E PROTETORES, FAZ UM CATÓLICO AMAR SUA IGREJA, OU UM MUÇULMANO AMAR ALÁ.
Com relação à conduta dos médiuns para com as entidades, a Umbanda tem por norma seguir os seguintes tópicos:
1) O médium de verdade deve ter em mente que na Aruanda todos são iguais (se há diferenças na hierarquia é porque os que chefiam, são as que mais trabalham e menos falam...).Isto quer dizer que os médiuns não devem sequer pensar que sua entidade é melhor que do seu irmão, as entidades de Aruanda preferem que seus filhos falem menos e trabalhem mais pelo seu próximo.
2) Não há necessidade de “chamar” seu protetor em qualquer hora ou lugar, principalmente evite falar da sua mediunidade em bares, ou na rua. As coisas da espiritualidade deve ser discutidas na tranqüilidade, e com pessoas que queiram falar sobre o assunto.
3) Nunca fale mentiras ou cometa erros em nome da sua entidade, pois nenhuma entidade de Umbanda acoberta isto ou aquilo dos seus “cavalos”.
4) Se alguém precisar de ajuda e você precisar ir até a residência desta pessoa, procure não incorporar, apenas peça orientação e guarda do seu mentor, com certeza ele estenderá sua proteção e a devida instrução para o consulente.
5) Não é em todo lugar que os nossos protetores “baixam”, nem todo lugar é sagrado e num ambiente pesado, não há a mínima vibratória para sua atuação.
6) Nunca desobedeça as ordens da sua entidade, nunca queira fazer algo que você ache que ela faria. Espere sua orientação, por exemplo, não encha seu pescoço de guias pensando que seu protetor parecerá mais “forte” aos olhos do consulente. A verdadeira força está em ser humilde e honesto, tenha certeza que sentirá seu protetor com maior intensidade.
O RITUAL NA UMBANDA.
(aos médiuns no dia de trabalho)
1. Obrigação - É um dever, um compromisso com as Entidades. Implica na presença do Sacerdote, que com sua força espiritual, com o conhecimento do ritual e do material a ser aplicado na obrigação e no seu preparo individual, segundo as responsabilidades que assumiu no templo, estabelece o elo, o canal entre o filho e as forças espirituais dos trabalhadores do astral.
2. Preceito - Normas, proibições e recomendações relativas ao culto e trabalho dos médiuns na casa.
3. Banhos de Descarga - São coisas sérias, requerendo atenção de quem os toma, bem como de quem os administra. É uma banho de flores, ervas ou essências. Cada um deles traz o seu magnetismo e a pessoa vai absorvê-lo de modo que ao tomá-lo, limpa toda a influência negativa agregada a sua vibratória humana (corpo etérico). As ervas, de preferência, devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça. Poderão ser também preparados banhos de descarga, com rosas brancas (banho neutro) e de efeito muito positivo, podendo ser tomado por qualquer pessoa sem afetar sua faixa vibratória. As essências também devem ser utilizadas com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administradas por pessoas capacitadas.
Preparo - O melhor modo pelo qual obtemos uma maior imantação, seja ele com flores, ervas ou essências, é através do calor, da evaporação, isto no ritual da Umbanda. Colocamos numa panela a água e a deixamos ferver. Quando estiver fervendo, apagamos o fogo. Então, colocamos as pétalas das flores, ervas ou essências, abafando e deixando em fusão para o devido cozimento por evaporação. No caso das flores e ervas, após o cozimento, coamos o mesmo num pano branco e guardamos os resíduos para serem despachados oportunamente.
Uso - O chacra mediúnico (frontal) e glândula (nuca) são os dois pontos que fecham a faixa vibratória mediúnica. Com elas, para o cérebro convergem as vibrações captadas, sendo razão indispensável para que o banho seja derramado sobre a cabeça, pois daí parte todo comando do corpo, o que por outro lado acarretará prejuízo, quando mal aplicado (no caso das ervas e essências), caso este em que o magnetismo do banho não estiver em harmonia com a vibratória mediúnica da pessoa (Orixá de Coroa).
4. Bater com as pontas dos dedos, no chão - Da mão esquerda: Saudando os caminhos de Exu; da mão direita: Saudando, homenageando e pedindo licença para adentrar o ambiente preparado para as tarefas no templo(local da gira).
5. Bater Cabeça - O médium da Casa, em respeito às firmezas dos Orixás, e das entidades presentes. Bate a cabeça, primeiramente firmando o frontal, e as frontes direita e esquerda à fim de pedir proteção e fluidificar-se para as tarefas, recebendo as energias concentradas no congá.
6. Pemba - A força mágica da escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, quando quem o manuseia, sabe o que esta fazendo. Pode purificar, quando em forma de pó e lançado ao ar no ambiente em que se utiliza, pois as pembas são sempre preparadas de forma a condensarem grande quantidade de energia fluidica.
7. Cruzamento com pemba - O Cruzamento com Pemba, é um ritual utilizado na Umbanda, para melhor proteção dos médiuns, que participam da gira, e que por esta razão, tomam também parte ativa em descargas fluídicas negativas. O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma: Segurando a Pemba com a mão direita, fazer uma cruz na fronte, depois cruzar a palma da mão esquerda e descendo, cruzar também o peito do pé direito. Após isto, passar a pemba para a mão esquerda e com ela fazer uma cruz na nuca, depois cruzar a palma da mão direita e descendo cruzar o peito do pé esquerdo
8. Ponto Riscado - PONTOS DO TRABALHO, pontos para firmeza e de segurança de locais estratégicos no trabalho, sob a orientação do mentor espiritual das tarefas e realizado nas obrigações do dirigente do trabalho. PONTOS DAS ENTIDADES, riscado pelas entidades: Cada ponto, seja de Caboclo, do Preto Velho ou do Exu, tem uma interpretação, podendo identificar aquele que o risca, podendo caracterizar também a natureza do trabalho.
9. Defumação - Visa purificar o médium, o ambiente, os objetos e os consulentes, através da fumaça de uma combinação de ervas específicas. É o ato de expulsar o negativo, através de aromas, ou seja, das essências (ervas: alecrim, benjoim, incenso e outras). A defumação é uma prática antiqüíssima de muitas religiões e de todos os povos. A defumação, evita a contaminação do médium nos diversos tipos de fluidos enfermos que poderiam ser assimilado pelo seu corpo e ou das pessoas presentes no trabalho. Seu aroma desperta alguns centros nervosos dos médiuns, fazendo esses centros vibrarem de acordo com as irradiações fluídas das Entidades, aumentando assim a sensibilidade de uma forma. geral.
10. Atabaques - Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em vibração (danças, aceleração do médium, principalmente em desenvolvimento).
11. Ponto cantado
12. Cumprimento Ombro-a-Ombro - Quando um Guia cumprimenta um consulente ou um assistente com o bater de ombro, isto é sinal de igualdade, de fraternidade e grande amizade.
Velas - Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo. Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou. Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito.
Água - Sua utilidade é variada. Serve para os banhos de amacis, para cozinhar, para lavar as guias, para descarregar os maus fluídos, para o batismo. Dependendo de sua procedência ( mares, rios, chuvas e poços), terá um emprego diferente nas obrigações. A água poderá concentrar uma vibração positiva ou negativa, dependendo do seu emprego.
15. Sessão - Reunião dos adeptos da Umbanda para promoverem os seus desenvolvimentos espirituais, homenagem ou procura de curas de males materiais e espirituais.
16. Charutos, Cachimbos e Cigarros - O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância.17. Guias (fios de contas) - É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. Podem ter pequenos objetos presos a eles. A Guia (fio) de Exu é colocado no pulso do braço esquerdo, nunca passando pela cabeça do umbandista.
18. Vestimenta Roupa Branca (Roupa de Santo) - É a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser despachada no mar, juntamente com uma pequena imantação (oferenda) para o Orixá ou Entidade a que pertencer. Fica claro que é obrigatório seu despacho, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.
Toalha Branca (Pano da Costa) - Trata-se de um pano branco em formato de toalha (retangular), podendo ser contornado ou não com renda, fino ou grosso, de tamanho aproximado de 0,50 x 0,76 m.No caso dos homens, é pendurado do lado esquerdo, no ombro ou na cintura e no caso das mulheres, por cima dos ombros ou na cintura, do lado direito. É utilizado para o médium bater cabeça.
20. Trabalhar descalço - O médium, sempre que possível, deve trabalhar descalço por uma questão de humildade e para facilitar a incorporação, bem como para haver melhor descarga dos fluídos nocivos, diretamente para a terra. Estando o médium calçado, estará isolado da terra, o que dificultará a eliminação dos fluídos nocivos (negativos), assimilados ao se transpor as encruzilhadas, cemitérios, hospitais, etc..., quando da vinda para o Terreiro.
Conheça os Fundamentos da Umbanda:
OS SACRAMENTOS DA UMBANDA
A Umbanda trabalha com alguns sacramentos que são parecidos com os da Igreja Católica, que são: casamento, funeral e batismo.
O casamento é realizado pelo guia chefe da casa ou pelo sacerdote responsável pêlo centro, e não pertence só aos médiuns da casa, qualquer um que deseje casar-se na Umbanda pode pedir este sacramento.
O funeral é realizado pelo sacerdote do terreiro e sofre alterações de acordo com a condição do morto, se é iniciado na Umbanda ou não.
O batismo é realizado sempre pêlo guia chefe do terreiro e pode ser para crianças ou adultos e também não se restringe apenas aos médiuns da casa.
Os outros sacramentos da Umbanda são referentes aos graus de iniciação dos médiuns da casa.
Significado de Algumas expressões usadas na gira.
Abaré: Médium já desenvolvido.
Abaré-Mirim: Médium em início de desenvolvimento
Amassi ou Amaci: Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando
repousar durante sete dias. É destinado a banhar a cabeça dos médiuns. As folhas são do orixá chefe do templo e as de Ossain.
Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade. Médium, cavalo e outros nomes tambpem são usados.
Baixar: possuir por parte da entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.
Banda: Lugar de origem de entidade.
Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.
Cavalo: Pessoa que serve de suporte para as entidades. É o médium.
Chefe de Cabeça ou Guia de Cabeça: Entidade principal, guia protetora do médium. Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída. Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.
Dar Passagem: Ato do guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.
Descer: Ato da entidade incorporar.
Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica com a finalidade de incorporação de entidades. Não cair no chão, controlar o transe, etc.
Escora: Médium que suporta os ataques psíquicos de espíritos obsessores sem serem prejudicados e ou influenciados no envolvimento dentro do trabalho.
Filho de Fé: Designação do médium iniciante ou não.
Firmar: Concentrar-se para a incorporação.
Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas o orixá patrono do médium.
Fluídos: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.
Força Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe ou em profunda concentração.
Guia de Cabeça, o mesmo que Chefe de Cabeça: Entidade principal, guia protetora do médium. Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída. Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.
Guia de Frente Protetor: São as entidades que trabalham através do médium sob a permissão do guia de cabeça do mesmo.
Incorporação: Transe, envolvimento mediúnico.
Incorporar: Entrar em transe “receber” a entidade.
Linha: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual. Dos 7 Orixás e conjunto de falanges em que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana) de cada orixá ou entidade. Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo. Ex: linha de umbanda, linha branca, linha das almas, etc.
Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.
Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.
Padrinho: Dirigente espiritual, chefe de terreiro. Pai de Santo (Babalorixá). Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.
Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação
O Médium, você e seu templo!!!!!
Você chegou ao seu Templo.
Ore, peça ILUMINAÇÃO.
Cumprimente seus colegas. Isso se chama AMIZADE. Deseje a cada um, o melhor. Isso se chama SINCERIDADE. Faça o seu programa do dia. Isso se chama REFLEXÃO. Agora, com tudo planejado, comece a trabalhar. Isso se chama AÇÃO. Acredite que tudo dará certo. Isso se chama FÉ. Faça tudo com alegria. Isso se chama ENTUSIASMO. Dê o melhor de si. Isso se chama PERFEIÇÃO. Ajude aqueles que têm mais dificuldades que você. Isso se chama DOAÇÃO. Compreenda que nem todos estão na mesma sintonia. Isso se chama TOLERÂNCIA. Receba as bênçãos com gratidão. Isso se chama HUMILDADE. Deus e os divinos Orixás estão com você.
Isso se chama AMOR